E não bastasse a dependência física, o álcool cria uma dependência psicológica, que é ainda mais preocupante. Funciona assim: a galera começa a beber para curtir e driblar a timidez. Daí, começa a fazer isso toda a vez que sai. E, sem perceber, começa a linkar bebida e diversão, até chegar num ponto em que, sem álcool, simplesmente não consegue mais achar nada engraçado. Pois é aí que mora o perigo.
Outras situações de risco se associam à bebedeira, principalmente quando rola o blackout, um apagão total que impede a gente de memorizar o que está rolando enquanto se está sob o efeito da bebida. Assim, além de não saber direito o que estamos fazendo, também não conseguimos lembrar nada do que fizemos no dia seguinte, por mais que a gente se esforce pra isso. “É muito comum que o excesso de álcool resulte em brigas, acidentes de todos os tipos, incluindo os de carro e até afogamentos na praia. E isso sem falar no risco de se fazer sexo sem proteção”, lembra Camila.
Por fim, beber demais ainda pode queimar feio o seu filme com a galera, se você se tornar uma garota excessivamente pegajosa ou chata mesmo, do tipo bêbada sem noção.
A leitora Luana Rocha, de 14 anos, já exagerou na bebida e depois se arrependeu até o último fio de cabelo. Ela geralmente bebe só com os amigos, sem os pais saberem. “Um dia experimentei uma caipirinha em uma festa e adorei. Agora, sempre que eu saio com os meus amigos, compramos bebida. Só que eu procuro me controlar. Logo que eu comecei a beber, eu acabei perdendo a noção e passei supermal, não me lembro de quase nada que rolou naquele dia. Nossa, nunca mais quero ter essa sensação de novo! Foi horrível ficar sem saber o que eu fiz, ouvir a galera tirar sarro e ter que ficar quieta”, lembra.
Além da conta
Beber socialmente é biritar de vez em quando, sem exagerar na quantidade e sem mudar demais o comportamento sob o efeito do álcool. Mas quer saber? Tá cheio de adolescente por aí que acha que bebe pouco e está fora de perigo e, na real, já virou dependente. Na teoria, é considerada viciada quem bebe mais de duas doses de bebida por dia e não chega a ficar nem dois dias na semana sem álcool. Na prática, no entanto, existem outros sinais claros de que se está enfiando o pé na jaca – e, como consequência, se expondo mais aos riscos de que falamos lá no começo da matéria. Vê só e perceba se você também não está entrando nessa:
* Mudanças de humor repentinas.
* Notas baixas e problemas com os professores na escola.
* Falta de paciência com os pais e até com os amigos.
* Preguiça de se arrumar.
* Falta de interesse pelas atividades que antes curtia, como esportes ou hobbies.
* Muuuita preguiça.
Obs: Eu sou assim vey '-' mas n bebo nao, auhsuahs, as vezes, mas...